Uma Igreja Caricata

 

 

Os dias são, verdadeiramente, maus!

Disso, todos sabemos…

Diariamente, temos a oportunidade de ver a degradação ética e moral do ser humano, bem como a completa falta de limite para o que chamamos de maldade. Isto tem se acentuado de maneira exponencial, evidenciando o cumprimento das profecias bíblicas, especialmente sobre como o ser humando iria ficar centrado em si mesmo (egocentrismo).

Dentro desse contexto, está inserida a Igreja de Cristo – cada vez mais, infelizmente, uma caricatura da que Nosso Senhor fundou! Isso fica muito evidente quando vemos os frutos que ela tem produzido. Senão vejamos: contendas, discussões tolas, escândalos…, entre tantas outras coisas. Esses frutos têm manchado profundamente sua imagem.

É preocupante ver o rumo tomado por alguns segmentos cristãos, especialmente quando constatamos que têm se levantado para acusar outros segmentos. É deprimente ver líderes “cristãos” usarem os meios de comunicação para falar mal uns dos outros… Muitas vezes isso chega às raias da calúnia, difamação e injúria. Sinceramente, não é uma atitude digna de quem usa o sobrenome “Cristão”. Independente do mérito e da razão que possam pretensamente ter, nada justifica este tipo de atitude, especialmente se considerarmos alguns conselhos do Apóstolo Paulo, como “fugir das discussões tolas” e “evitar a contenda entre os irmãos”.

Além disso, temos visto uma parte considerável de cristãos perdendo um tempo enorme e precioso discutindo arminianismo x calvinismo, predestinação x livre-arbítrio, sinergismo x monergismo, cessacionismo x continuismo…, entre tantas outras discussões que, teologicamente, têm sua importância, mas que são absolutamente secudárias dentro do cerne do Evangelho, este sim, relegado a um plano bem menos importante.

Mas, que cerne é este? Na minha opinião, é possível definí-lo em dois versículos:

• “Todos pecaram e carecem da Glória de Deus”;
• “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho Unigênito para que todo aquele que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna!”.

Quanto tempo desperdiçado!

Enquanto isso, há um mundo caminhando, a passos largos, para a perdição!

Esta mesma Igreja tem deixado de influenciá-lo para, infelizmente, ser influenciada por ele! Diversos desses segmentos têm agido de maneira permissiva e concessiva. Pior do que isso: têm aderido a pensamentos e filosofias humanistas! Não é razoável crer que alguém que tenha o Evangelho como regra de fé e conduta possa ter algo em comum com o humanismo! Entretanto, isso acontece frequentemente, por interesses bastante obscuros.

Enfim, creio que não podemos nos conformar com este mundo que jaz no maligno, nem com esta caricatura de igreja que muitos alegam ser a noiva Cristo. Não é uma questão neo-puritanista, mas de coisas simples, como retidão e santidade – em escassez nos dias atuais –, não apenas no discurso. Mesmo porque, retidão e santidade são coisas que não podem apenas ser pregadas… Precisam ser vividas!

 

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