Objetivo

Semeando a Verdade que liberta, a saber, Jesus Cristo!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Cristianismo “Relativo”: Bênção e Maldição – Parte II

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Na nossa vida, enfrentamos situações aonde o limite de nossa paciência e tolerância é testado.

O fato é que não raros os momentos em que tomamos atitudes que extrapolam esse limite e que, infelizmente, não condizem com a prática de vida que professamos!

Na imensa maioria das vezes em que isso acontece, essas atitudes se exteriorizam através das palavras que saem da nossa boca!

Já foi exposto na primeira parte dessa mensagem que "a morte e a vida estão no poder da língua!" (Provérbios 18:21).


Uma palavra mal colocada pode provocar uma ferida que pode ficar exposta por muito tempo. Dependendo da circunstância e da pessoa que a recebe, pode até ficar sem ser curada!

Quantos exemplos há que comprovam isso... DENTRO DAS IGREJAS!!!

Amigos que se afastam, pais e filhos que deixam de se falar, familiares que não se suportam e se evitam...

Existe até um ditado que diz:  "Quer ver se um homem é um cristão de verdade? É só colocá-lo num jogo de futebol..."

Infelizmente, pude constatar que ele é verdadeiro! Já presenciei, mais de uma vez, "irmãos" que foram às "vias de fato" dentro de um jogo de futebol.

Há ainda casos mais extremos, aonde até vidas são tiradas! É só acompanhar o noticiário: discussões no trânsito, na escola, na "balada", nos estádios de futebol...

"Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo." (Tiago 3:2).

É muito interessante perceber que o texto atribui uma dificuldade muito maior ao controle da língua do que ao do restante do corpo, chegando a qualificar como “perfeito” aquele que conseguir fazê-lo!


Porém, é de vital importância entedermos que, pela nossa própria vontade, JAMAIS controlaremos a língua! 

"Nenhum homem pode domá-la. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal." (Tiago 3:8).


Ora, se nenhum homem pode domá-la, o que esperar de uma mulher então??? 


Às queridas amigas leitoras, peço que tenham calma!!!
Antes que fiquem zangadas comigo, usei este exemplo apenas para mostrar o quão profundo é isso!

Vêem como até mesmo uma simples brincadeira, muitas vezes, pode ser a seta para abrir uma grande ferida?

Deixo claro que é apenas um exemplo e jamais pensei assim, mas o fato é que o estrago, dependendo da pessoa e da circustância, pode ser enorme!


Mas como, então, atingir essa perfeição da qual Tiago fala?


A meu ver, só há uma maneira, dividida em três etapas
:

- entregues a Ele tua língua, tua mente, teu coração, tua vida!

- reconheças que sem Ele não podes absolutamente nada!

- peças a Ele que te ajudes a matar o teu EU, para que, morto em Cristo, o Seu Espírito te transformes, te faças nascer de novo e te vivifiques, e o Seu Fruto seja abundante na tua vida!


É isso o que eu também tenho pedido a Ele, dia após dia, e assim o farei, até que Ele complete a boa obra que um dia começou na minha vida! 


A Graça e a Paz estejam sempre sobre a tua vida!


Giancarlo. 

 

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Cristianismo "Relativo": Bênção e Maldição - Parte I



Os dias atuais tem nos mostrado nuances bem claras do que podemos definir como “Cristianismo Relativo”, ou seja, uma maneira de conseguirmos chegar à presença de Deus de um modo mais facilitado, mais próximo daquilo que as pessoas desejam e não próximo daquilo que Deus quer, como deixou expresso em Sua Palavra.

Nesta série de mensagens, pretendo abordar alguns aspectos que estão em maior evidência. O primeiro deles, fala acerca daquilo que sai da nossa boca.

De uma maneira geral, não damos a devida importância ao que a Palavra nos orienta sobre isso.

O apóstolo Paulo é categórico ao afirmar que devemos “deixar a mentira, e falar a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros... Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.” (Efésios 4:25;29).

Esse texto precioso deveria nortear tudo aquilo que falamos (ou escrevemos, etc.).

Apesar de sua clareza e objetividade, uma parte considerável dos cristãos o “relativiza”. Há quem não se importe com uma “mentirinha”, ou uma “meia-verdadezinha”. Também há os que não acham “tão pecaminoso assim” falar uma ou outra bobagem.

O fato, é que quase todos nós esquecemos do versículo 29: “...mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.”

Então, quando queremos “relativizá-lo”, pensamos que as coisas “não são bem assim”, que isso é ser “fundamentalista”, ou ser “fanático”, ou ainda alguma outra forma qualquer de tentar invalidar o sentido claro do texto!

Diante disso, pergunto: quem de nós, numa situação de “aperto”, por exemplo, já não proferiu alguma mentira? Ou uma “meia-verdade”?
Ou ainda: falamos coisas que não edificam absolutamente nada? E, pior ainda: amaldiçoamos a nós mesmos, aos nossos e aos outros?

Você, que acha ser um exagero da minha parte, convido-lhe a divagar comigo sobre algumas das palavras que naturalmente saem da nossa boca no cotidiano...

  • “Eu adorei esse filme!”;
  • “Aquele jogador é meu ídolo!”;
  • “Sou apaixonado por Jesus!”;
  • “Mas que pestinha (ou capetinha, ou danadinha) a filha daquela mulher!”;
  • “Mas eu sou um idiota mesmo!”;
  • “Nossa senhora!” (acredite, muitos “cristãos de berço” que conheço falam isso!!!).


Será que nunca ouvimos que, para Deus, adorar é algo que se refere somente à Ele? Que ídolo é algo que Ele abomina? Que paixão é algo para o qual deveríamos estar mortos e que é desprezível aos Seus olhos? Que danado é alguém que foi condenado ao sofrimento eterno no INFERNO? Que idiotice é retardo mental e atraso intelectual profundo? Ou que Ele é o único Senhor de todas as coisas?



Muitos hão de argumentar que “não é bem assim”, porque essas palavras têm também outro sentido.

É ver
dade! Essas palavras tinham um sentido e sofreram adições de outros significados ao longo do tempo. Pequenas distorções para mascarar o entendimento do seu verdadeiro sentido, bem como do seu efeito.

Alguma semelhança com o que aconteceu (e ainda acontece!) com a Palavra de Deus???

Como sempre, tentamos justificar a nossa incapacidade de aceitar o que Deus quer de nós, por mais claro que seja!

Minha intenção, com tudo isso, é apenas trazer à reflexão este assunto VITAL na vida de qualquer cristão, já que

 “do fruto da boca de cada um se fartará o seu ventre; dos renovos dos seus lábios ficará satisfeito. A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.” (Provérbios 18:20-21).


Diante de algo tão sério, deveríamos nos preocupar muito mais com este “fruto”, nos mínimos detalhes!

Não é por acaso que a Palavra nos orienta a sermos “prontos para ouvir e tardios para falar!” (Tiago 1:19).

Deus nos dê Graça!

Giancarlo.

(continua...)





terça-feira, 29 de junho de 2010

Ruído na Linha




É interessante como as situações no cotidiano nos remetem a meditarmos sobre trechos e acontecimentos paralelos descritos na Bíblia.

Uma delas, a qual quero abordar hoje, é a dificuldade de se conseguir que uma mensagem seja compreendida corretamente por outras pessoas. Há uma série de variáveis que transformam essa tarefa, às vezes, numa equação bastante complexa: conteúdo, transmissor, público alvo, maneira de abordagem, entre outras. Quero, porém, ater-me a um aspecto que julgo ser muito importante, e que se refere exclusivamente à parte receptora da mensagem: o pré-conceito.

Seja qual for a mensagem a ser transmitida, havendo algum tipo de pré-conceito acerca da mesma, dificilmente será entendida no sentido real e pleno a ela que se refere!
Senão, vejamos: Jesus trouxe uma mensagem de um novo Reino, que não era desse mundo. Sua mensagem falava acerca de uma nova aliança, alicerçada no amor e na graça de Deus, que é o seu favor sem nenhum tipo de merecimento.
Esta mensagem, apesar de clara e evidente, de uma maneira geral, não foi entendida e nem aceita pelo público-alvo, seja pelo seu conteúdo, seja por causa do seu transmissor! Afinal, como seria possível uma mensagem que confrontasse a forte tradição e o costume enraigado em todo o povo, transmitida por um filho de carpinteiro, vindo da Galiléia e sem a erudição dos “sábios”?


Isso era tão profundamente nocivo, que Jesus confirmou o que Isaías havia profetizado 770 anos antes: “E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e, vendo, vereis, mas não percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecharam seus olhos; para que não vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração, e se convertam, e eu os cure.”  (Mateus 13.14-15)


Veja, não quero aqui dizer que devemos aceitar tudo, que tudo é bom, etc. Terminantemente, não! A idéia que quero passar é a mesma do apóstolo Paulo: “Examinai tudo. Retende o bem.” (1 Tessalonicenses 5.21)

Não raras vezes, ou somos rotulados ou rotulamos conteúdos, idéias, pessoas... Esse é o grande perigo, pois nos faz perder oportunidades de crescermos, em todas as áreas da vida!
Deveríamos, sim,  refletir melhor sobre nossos “pré-conceitos”, bem como o que ou a quem rotulamos!

Se o fizermos de maneira sincera, nos surpreenderemos muito ao ver que não somos os “donos” da verdade! Somos apenas meros aprendizes dela...

Com a Graça e a Paz de Cristo!


Giancarlo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Eu, Participante do Evangelho - Parte I



Os dias em que vivemos têm apontado, no Brasil e em outros países, um inegável crescimento no número de pessoas que professam a fé cristã bíblica. A quantidade de ministérios tem aumentado significativamente e o número de pessoas que tem tido a oportunidade de ouvir a Palavra da Salvação também tem crescido de forma impressionante!

Assim, nós, os que aceitamos a Palavra da Salvação, de uma forma ou de outra passamos a ser participantes do Evangelho, como diz Paulo em 1 Coríntios 9.23: “E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele.”

Nessa primeira parte, tenho a pretensão de fazer uma análise desse contexto, fazendo-nos pensar: que tipo de participante eu sou???

Na minha maneira de pensar, há uma separação bem distinta em dois grandes grupos:


PARTICIPANTE ATIVO
                   
Nós, se verdadeiros Comissários do Reino, estamos neste grupo, vivendo na prática as duas principais razões de ainda estarmos nesse mundo: a conversão de almas e a expansão do Reino! Só permanecemos aqui ainda por causa disso. Porém, temos o dever de refletir qual motivação nos faz participar do Evangelho. 
Infelizmente, muitos se desviaram do caminho e participam ativamente do Evangelho por motivos escusos, como vaidade, ganância, poder, status e cargos, envergonhando o Evangelho e desviando muitos de um encontro genuíno com a Verdade!
O próprio Jesus falou sobre estes em Mateus 7.15-23, alertando-nos sobre os falsos profetas, dizendo-nos que os conheceríamos pelos seus frutos e que, naquele Dia, irão ter a sua recompensa.


PARTICIPANTE PASSIVO

Aqui se enquadra uma parte considerável dos que professam a fé cristã, infelizmente. Lotam igrejas, mas não entenderam o verdadeiro propósito de ser cristão, o qual repito: a conversão de almas e a expansão do Reino! Vão à Igreja no domingo, mas fora dali seus frutos são, na maioria da vezes, bastante questionáveis.  Não raro, “relativizam” o poder e o agir de Deus. Estão conformados com a ordem natural das coisas, com o que o mundo nos faz pensar que é verdadeiro, em clara desobediência à exortação de Paulo em Romanos 12.2, para não sermos “conformados com este mundo, mas transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”

Também desobedecem à ordenança de Jesus, dada em Marcos 16.15-20, a Grande Comissão, cujos objetivos são, repito uma vez mais: CONVERSÃO DE ALMAS E EXPANSÃO DO REINO!

Para os tais, há uma severa advertência, em Apocalipse 3.15-17: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;”





Deveríamos refletir séria e sinceramente sobre a forma como “participamos do Evangelho”:
- estamos enquadrados em qual destes grupos?
- qual é nossa motivação?

Se não entendermos essas questões básicas e fundamentais, de que adianta sermos apenas mais um número?


Deus faça Sua abundante graça resplandecer sobre a Sua Igreja!

(continua)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Comissários do Reino



Um dos textos mais marcantes na Bíblia, na minha visão ao menos, encontra-se em Marcos 16.15-20:
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.
E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.”

Este trecho é conhecido como “A GRANDE COMISSÃO”. Mas, na prática, o que isso significa?

Comissão nada mais é do que um cargo, uma tarefa, de alguém que deve representar outrém. E é essa tarefa que Jesus confere a todos nós: representá-lo indo por todo o mundo e pregando o evangelho a toda a criatura!
Essa missão não é exclusiva, não está limitada a um grupo específico de pessoas. Cristo nos chama, a TODOS, para cumpri-la! E quando nos colocamos à Sua disposição para isso, passamos a ser Comissários do Seu Reino!

Analisando o texto, torna-se evidente a garantia de Jesus de que os sinais seguiriam os que cressem nesse evangelho, fato que é confirmado em Atos 1.8: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.”

Sim, Jesus garantiu que os sinais seguiriam os que cressem, para que fôssemos suas testemunhas, a fim de que o Evangelho fosse confirmado através deles (os sinais!).
Prova disso deu-se em Atos 14.3, quando Paulo e Barnabé estavam em Icônio, “falando ousadamente acerca do Senhor, o qual dava testemunho à palavra da sua graça, permitindo que por suas mãos se fizessem sinais e prodígios.”

Esses textos me levaram a uma profunda reflexão. A palavra “testemunha”, segundo o dicionário, significa “alguém que presenciou algum fato ou acontecimento”.  Se somos chamados para ser testemunhas do Evangelho, NECESSARIAMENTE temos que presenciar os sinais que Ele garantiu que nos seguiriam, para que nosso testemunho seja verdadeiro! 
Se não, ou Jesus é mentiroso ou nosso testemunho é falso!!!

Isso é muito forte, não??? 
Eu sei, também achei quando Deus falou comigo sobre isso, há algum tempo atrás! 
Mas é o que a Palavra diz! Quando me despi do que eu achava e pensava, ou que havia sido ensinado, e atentei à verdade que está na Palavra, paradigmas foram quebrados na minha vida! Aprendi que não devo me enquadrar a “rótulos” ou a “estilos” de "cristandade", mas buscar viver segundo a mente de Cristo, segundo Sua Palavra.

Já ouvi inúmeras vezes que o maior sinal(?) na vida do cristão deve ser o amor, a vida correta, a bondade... Não é justo confundir sinais com QUALIDADES! Acho que o apóstolo Paulo também pensava assim, pois é ele quem se refere ao amor, por exemplo, como a qualidade mais excelente (1 Coríntios 13), e a algumas outras qualidades como o “fruto do espírito” (Gálatas 5.22). Me atrevo a pensar que Jesus também, pois não fala nesse contexto que o amor nem outra qualidade nenhuma seguiriam ao que cresse! É evidente que estas qualidades DEVEM estar presentes na vida de TODO o cristão, não como sinais, mas como FRUTO da ação transformadora do Espírito!


Fico entristecido ao ver como as pessoas fecham os olhos à Palavra e tentam arrumar explicações para a ausência destes sinais, que são promessa do próprio Jesus para que nossa tarefa como Comissários do Reino tenha êxito no seu objetivo. Se somos Seus comissários, somos Seus representantes, ou seja, como se ELE PRÓPRIO estivesse fazendo em nosso lugar, através de nós! Acerca disso, disse Jesus: "Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai." (João 14.12)

Que a Graça de Cristo ajude-nos a realmente entender e buscar isso!


Você está disposto??? Basta crer!!!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Cristo Vive Em Mim - Parte I



Inúmeras vezes deparamo-nos com situações que confrontam nossos conceitos, idéias, crenças, fé... Diversas vezes também, elas nos põem à prova para que seja manifesto nosso verdadeiro “eu”.

Tenho refletido muito sobre isso e, fruto dessas reflexões, nasceu uma pequena “série” que quero compartilhar neste espaço.

Antes de tudo, precisamos entender que nós não somos o centro do universo, mas “Cristo é tudo em todos” (Colossenses 3.11), porque Dele e por Ele, e para Ele, são todas as coisas...” (Romanos 11.36a).

Já ouvi diversas pessoas, inclusive conhecedoras da Palavra, defendendo que “Deus respeita a minha individualidade”, ou “Deus me ama assim como eu sou”, ou ainda “Deus me formou com esta personalidade”. Quem de nós já não ouviu? Eu, inclusive, até concordei! 
Porém, depois de uma análise mais aprofundada, percebi que essas frases são apenas meias-verdades. Sim, Deus nos respeita, nos ama como somos e nos formou assim, mas quer que soframos uma transformação, que se inicia quando deixamos a Luz do Céu entrar na nossa vida, e prossegue “até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Efésios 4.13).

O que isso significa? Que Deus quer transformar nosso caráter, nossa personalidade, fazendo abundar em nós as virtudes de Cristo! Tomemos o apóstolo Pedro como exemplo. As suas atitudes, descritas nos evangelhos, são completamente diferentes das relatadas a partir do livro de Atos. Antes, alguém sanguíneo, com impulsos fortes e atitudes precipitadas, capaz de resolver as coisas à espada, ou de mentir sem nenhum pudor para livrar a própria pele. Depois, um homem equilibrado, maduro, paciente, manso e na dependência de Deus.

Não por acaso: “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.”, são qualidades referidas pelo apóstolo Paulo, as quais compõem “o fruto do Espírito” (Gálatas 5.22) – todas relacionadas diretamente com nosso caráter e personalidade! Interessante, não?  

Deus realmente quer que enquadremos nosso “eu” dentro destes preceitos que Ele estabeleceu, para que em nossa vida esse fruto seja evidente e sirva como testemunho de que não vivemos mais, mas Cristo vive em nós! Isso somente irá acontecer, porém, se Jesus realmente for o Senhor das nossas vidas, se o Espírito Santo não encontrar mais a barreira do “eu” em nós, se nós diminuirmos e Ele crescer!

Apenas para refletir: esse fruto tem sido evidente na sua vida?   

Que a maravilhosa graça de Deus seja abundante sobre nós!

(continua...)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Saudação Inicial



Minha saudação a você, que está acessando o blog “Verdade a saber”.
Este espaço nasceu da necessidade em atender ao chamado que Jesus faz a todo aquele que o aceita com Senhor: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura.” (Marcos 16.15).

A internet, sem dúvida, pode ser um poderoso instrumento para abençoar e edificar vidas. E é para isso que começo essa nova caminhada, esperando sinceramente ser um vaso completamente vazio de si mesmo, mas cheio da abundante Graça de Deus.

Não poderia deixar de fazer referência ao meu precioso amigo e irmão Soli Limberger. Através do seu abençoado buscaioreino.blogspot.com é que Deus me deu inspiração para criar este espaço. Deus continue te usando, varão valoroso. Tão somente esforça-te e tem bom ânimo!

Encerro esta saudação dando toda a Glória à Deus, por Suas maravilhas, pela Sua grandeza, por tudo o que tem feito e ainda vai fazer!

Deus abençoe a todos.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Aonde Queres Chegar?













Não poucas vezes, nos defrontamos com uma destas perguntas: "O que estou fazendo aqui?", ou ainda: "Por que isso está acontecendo comigo?", entre muitas outras que poderíamos citar acerca da necessidade que temos de entender racionalmente os acontecimentos que se sucedem na vida. 
Em meio a tantas incertezas, há uma verdade a saber: em tudo, Deus tem um propósito para nossas vidas! Por mais doloroso, difícil ou impossível que possa parecer, Ele o cumprirá em nós!


Podemos ver isso na claramente nas vidas de Abraão e Sara*. O propósito de Deus era torná-los pais de muitas nações. Num determinado momento, porém, eles não entenderam que Deus o cumpriria. Tanto para eles, quanto para a esmagadora maioria da humanidade, uma idosa de 90 anos dar à luz um filho de um idoso de 100 anos é algo, digamos, improvável. Por isso, tentaram "ajudar" a Deus, interferindo no processo. Fazendo do "jeito deles".


Isso nos ensina uma preciosa lição: tentar "auxíliar" a Deus pode ser algo muito perigoso. A intromissão não só retarda o Seu agir, como também traz consequências que nem sempre esperamos passar, e que podem se estender a nós e nossa descendência! As intenções podem estar revestidas de "bondade", mas se Deus não estiver no controle, o resultado será desastroso! Um claro exemplo é o ódio mortal que separa descendentes de Abraão até hoje...


Conosco, não é diferente. Apesar de proclamarmos em alto e bom som que "dependemos de Deus", que "Deus está no controle", que "tudo seja conforme a Sua vontade", relutamos veementemente em aceitar Sua vontade, na maior parte das vezes!  


Deus, então, pergunta: "Aonde queres chegar?"


É uma pergunta simples, mas que analisada de maneira honesta e sincera, pode não ter uma resposta fácil.
Estamos envoltos em nossos planos, sonhos, projetos, atividades... Não temos mais  tempo para esperar realmente que Deus nos mostre qual é o Seu propósito.
Tudo isso nos cega! Não conseguimos ver ou, se vemos, logo esquecemos, que todos os propósitos de Deus para nós se resumem num apenas: que tenhamos vida, e a tenhamos em abundância! (João 10.10)


Deus, novamente, pergunta: "Aonde queres chegar?"


Oramos pedindo direção e entendimento, mas estamos cegos, ou não queremos ver as  evidências que Ele mesmo nos dá, para entendermos claramente a Sua vontade. Esquecemos que a vida deve ser abundante na simplicidade, na paz reinando em nós e nossos lares, na certeza de que todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus, na alegria da eternidade que nos aguarda... 


Então, estabelecemos propósitos que irão tirar a nossa paz e o nosso sono, que nos farão ficar com a saúde debilitada, que tomarão nosso tempo de tal forma a ponto de nem lembrarmos da eternidade. E continuamos pedindo direção e entendimento...


Deus, uma vez mais, pergunta: "Aonde queres chegar?"


Leva-nos, Senhor, aonde precisamos chegarnesta vida abundante que tens para nós!

*A história de Abraão e Sara encontra-se em Gênesis 11.26 à 25.11.