Inúmeras
vezes deparamo-nos com situações que confrontam nossos conceitos, idéias, crenças,
fé... Diversas vezes também, elas nos põem à prova para que seja manifesto
nosso verdadeiro “eu”.
Tenho refletido
muito sobre isso e, fruto dessas reflexões, nasceu uma pequena “série”
que quero compartilhar neste espaço.
Antes
de tudo, precisamos entender que nós não somos o centro do universo, mas “Cristo é tudo
em todos”
(Colossenses 3.11), “porque Dele e por Ele, e para Ele, são todas
as coisas...” (Romanos 11.36a).
Já ouvi
diversas pessoas, inclusive conhecedoras da Palavra, defendendo que “Deus
respeita a minha individualidade”, ou “Deus me ama assim como eu sou”, ou ainda
“Deus me formou com esta personalidade”. Quem de nós já não ouviu? Eu,
inclusive, até concordei!
Porém, depois de uma análise mais aprofundada, percebi que essas frases são apenas meias-verdades. Sim, Deus nos respeita, nos ama como somos e nos formou assim, mas quer que soframos uma transformação, que se inicia quando deixamos a Luz do Céu entrar na nossa vida, e prossegue “até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Efésios 4.13).
Porém, depois de uma análise mais aprofundada, percebi que essas frases são apenas meias-verdades. Sim, Deus nos respeita, nos ama como somos e nos formou assim, mas quer que soframos uma transformação, que se inicia quando deixamos a Luz do Céu entrar na nossa vida, e prossegue “até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Efésios 4.13).
O que isso significa? Que
Deus quer transformar nosso caráter, nossa personalidade, fazendo abundar em
nós as virtudes de Cristo! Tomemos o apóstolo Pedro como exemplo. As suas
atitudes, descritas nos evangelhos, são completamente diferentes das relatadas
a partir do livro de Atos. Antes, alguém sanguíneo, com impulsos fortes e
atitudes precipitadas, capaz de resolver as coisas à espada, ou de mentir sem
nenhum pudor para livrar a própria pele. Depois, um homem equilibrado, maduro,
paciente, manso e na dependência de Deus.
Não por
acaso: “amor, gozo, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.”, são qualidades referidas pelo apóstolo Paulo, as quais compõem “o fruto do Espírito” (Gálatas 5.22) –
todas relacionadas diretamente com nosso caráter e personalidade! Interessante, não?
Deus
realmente quer que enquadremos nosso “eu” dentro destes preceitos que Ele
estabeleceu, para que em nossa vida esse fruto seja evidente e sirva como testemunho
de que não vivemos mais, mas Cristo vive em nós! Isso
somente irá acontecer, porém, se Jesus realmente for o Senhor das nossas vidas, se o Espírito Santo não encontrar mais a barreira do “eu” em nós, se nós diminuirmos e Ele crescer!
Apenas para refletir: esse fruto tem sido evidente na sua vida?
Que a
maravilhosa graça de Deus seja abundante sobre nós!
(continua...)
Lindo isso Gian, além de um cantor tu é um pregador mano!!!! Mas ahhh, fico orgulhoso e grato à Deus pela obra em tua vida!
ResponderExcluirComo Efésios 4:13 ainda tô no tratamento para esse "homem perfeito / estatura completa de Cristo” se formar em mim. Sei que estou longe, mas Ele começou, vai terminar a obra, afinal, nenhuma obra do Pai foi incompleta, não seria eu a única!
Obrigado Gian, por com simplicidade e amor tocar a minha alma.
Abraço
Soli