Objetivo

Semeando a Verdade que liberta, a saber, Jesus Cristo!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Cristianismo "Relativo": Bênção e Maldição - Parte I



Os dias atuais tem nos mostrado nuances bem claras do que podemos definir como “Cristianismo Relativo”, ou seja, uma maneira de conseguirmos chegar à presença de Deus de um modo mais facilitado, mais próximo daquilo que as pessoas desejam e não próximo daquilo que Deus quer, como deixou expresso em Sua Palavra.

Nesta série de mensagens, pretendo abordar alguns aspectos que estão em maior evidência. O primeiro deles, fala acerca daquilo que sai da nossa boca.

De uma maneira geral, não damos a devida importância ao que a Palavra nos orienta sobre isso.

O apóstolo Paulo é categórico ao afirmar que devemos “deixar a mentira, e falar a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros... Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.” (Efésios 4:25;29).

Esse texto precioso deveria nortear tudo aquilo que falamos (ou escrevemos, etc.).

Apesar de sua clareza e objetividade, uma parte considerável dos cristãos o “relativiza”. Há quem não se importe com uma “mentirinha”, ou uma “meia-verdadezinha”. Também há os que não acham “tão pecaminoso assim” falar uma ou outra bobagem.

O fato, é que quase todos nós esquecemos do versículo 29: “...mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.”

Então, quando queremos “relativizá-lo”, pensamos que as coisas “não são bem assim”, que isso é ser “fundamentalista”, ou ser “fanático”, ou ainda alguma outra forma qualquer de tentar invalidar o sentido claro do texto!

Diante disso, pergunto: quem de nós, numa situação de “aperto”, por exemplo, já não proferiu alguma mentira? Ou uma “meia-verdade”?
Ou ainda: falamos coisas que não edificam absolutamente nada? E, pior ainda: amaldiçoamos a nós mesmos, aos nossos e aos outros?

Você, que acha ser um exagero da minha parte, convido-lhe a divagar comigo sobre algumas das palavras que naturalmente saem da nossa boca no cotidiano...

  • “Eu adorei esse filme!”;
  • “Aquele jogador é meu ídolo!”;
  • “Sou apaixonado por Jesus!”;
  • “Mas que pestinha (ou capetinha, ou danadinha) a filha daquela mulher!”;
  • “Mas eu sou um idiota mesmo!”;
  • “Nossa senhora!” (acredite, muitos “cristãos de berço” que conheço falam isso!!!).


Será que nunca ouvimos que, para Deus, adorar é algo que se refere somente à Ele? Que ídolo é algo que Ele abomina? Que paixão é algo para o qual deveríamos estar mortos e que é desprezível aos Seus olhos? Que danado é alguém que foi condenado ao sofrimento eterno no INFERNO? Que idiotice é retardo mental e atraso intelectual profundo? Ou que Ele é o único Senhor de todas as coisas?



Muitos hão de argumentar que “não é bem assim”, porque essas palavras têm também outro sentido.

É ver
dade! Essas palavras tinham um sentido e sofreram adições de outros significados ao longo do tempo. Pequenas distorções para mascarar o entendimento do seu verdadeiro sentido, bem como do seu efeito.

Alguma semelhança com o que aconteceu (e ainda acontece!) com a Palavra de Deus???

Como sempre, tentamos justificar a nossa incapacidade de aceitar o que Deus quer de nós, por mais claro que seja!

Minha intenção, com tudo isso, é apenas trazer à reflexão este assunto VITAL na vida de qualquer cristão, já que

 “do fruto da boca de cada um se fartará o seu ventre; dos renovos dos seus lábios ficará satisfeito. A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.” (Provérbios 18:20-21).


Diante de algo tão sério, deveríamos nos preocupar muito mais com este “fruto”, nos mínimos detalhes!

Não é por acaso que a Palavra nos orienta a sermos “prontos para ouvir e tardios para falar!” (Tiago 1:19).

Deus nos dê Graça!

Giancarlo.

(continua...)





Um comentário:

  1. Como que um membro tão pequenino e aparentemente tão inofensivo, leva-nos a perder toda benção alcançada?

    Por que sempre queremos justificar algum tipo de pecado cometido, como se fosse "um mal necessário"?

    Às vezes olho pra mim mesma e digo Senhor ainda falta tanto, molda-me, dá-me domínio próprio, Senhor eu sei que posso fazer mais, eu sei que posso.

    Observando suas palavras, me toquei de um erro muito grande que venho cometendo...

    “Sou apaixonado por Jesus!”

    Sabe Giancarlo, nasci em um lar cristão e fui ensinada "à moda antiga" a servir ao Senhor Jesus.

    Em toda minha, adolescência sempre abominei a palavra "paixão" em todos os sentidos que ela fosse colocada.
    Porque sempre à tive como algo efêmero, “fogo de palha”, “chuva de verão” e a primeira vez que vi essa palavra sendo colocada ao lado de Jesus, fiquei “chocada”, confesso que um pouco revoltada, e perguntei-me: “por que algo passageiro está ao lado de Jesus, se Ele é Eterno? Será se essas pessoas não entendem? Tipo assim, "ah Senhor eu gosto de ti mas se aparecer algo 'novo' na minha vida eu te deixo, foi o bom o quanto durou", e é isso paixão por Jesus...

    Os tempos se passaram e como você bem disse: “É verdade! Essas palavras tinham um sentido e sofreram adições de outros significados ao longo do tempo. Pequenas distorções para mascarar o entendimento do seu verdadeiro sentido, bem como do seu efeito”.

    Foi isso que fiz comecei a relevá-la, mas o significado original continua!
    É isso que é mais doído, o Eterno não quer uma noiva “apaixonada”, mas uma noiva que ame sem reservas seu Amado.

    Senti o Senhor falar comigo, há não me deixar cometer esse erro novamente, louvo a Ele por sua vida, obrigada meu irmão!

    Palavras de efeito, pode acreditar!!!

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