É
interessante como as situações no cotidiano nos remetem a meditarmos sobre trechos
e acontecimentos paralelos descritos na Bíblia.
Uma
delas, a qual quero abordar hoje, é a dificuldade de se conseguir que uma mensagem
seja compreendida corretamente por outras pessoas. Há uma série de variáveis
que transformam essa tarefa, às vezes, numa equação bastante complexa: conteúdo, transmissor,
público alvo, maneira de abordagem, entre outras. Quero, porém, ater-me a um
aspecto que julgo ser muito importante, e que se refere exclusivamente à parte
receptora da mensagem: o pré-conceito.
Seja
qual for a mensagem a ser transmitida, havendo algum tipo de pré-conceito
acerca da mesma, dificilmente será entendida no sentido real e pleno a ela que
se refere!
Senão, vejamos: Jesus trouxe uma mensagem de
um novo Reino, que não era desse mundo. Sua mensagem falava acerca de uma nova
aliança, alicerçada no amor e na graça de Deus, que é o seu favor sem nenhum
tipo de merecimento.
Esta
mensagem, apesar de clara e evidente, de uma maneira geral, não foi entendida e
nem aceita pelo público-alvo, seja pelo seu conteúdo, seja por causa do seu
transmissor! Afinal, como seria
possível uma mensagem que confrontasse a forte tradição e o costume enraigado
em todo o povo, transmitida por um filho de carpinteiro, vindo da Galiléia e sem
a erudição dos “sábios”?
Isso era tão profundamente nocivo, que Jesus confirmou o que Isaías havia profetizado 770 anos antes: “E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e, vendo, vereis, mas não percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecharam seus olhos; para que não vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração, e se convertam, e eu os cure.” (Mateus 13.14-15)
Veja, não quero aqui dizer que devemos aceitar tudo, que tudo é bom, etc. Terminantemente, não! A idéia que quero passar é a mesma do apóstolo Paulo: “Examinai tudo. Retende o bem.” (1 Tessalonicenses 5.21)
Não
raras vezes, ou somos rotulados ou rotulamos conteúdos, idéias, pessoas... Esse é o grande perigo, pois nos faz perder oportunidades de crescermos, em todas as áreas da vida!
Deveríamos, sim, refletir melhor sobre nossos “pré-conceitos”, bem como o que ou a quem rotulamos!
Deveríamos, sim, refletir melhor sobre nossos “pré-conceitos”, bem como o que ou a quem rotulamos!
Se
o fizermos de maneira sincera, nos surpreenderemos muito ao ver que não somos
os “donos” da verdade! Somos apenas meros aprendizes dela...
Com a Graça e a Paz de Cristo!
Giancarlo.
Giancarlo.
Paz Giancarlo
ResponderExcluirQue texto lindo para refletirmos, muitas vezes nem imaginamos, mas agimos assim!
Em Cristo, sua irmã!